quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Quando casar sara...


“Houve uma época em que a única coisa que eu queria era poder ficar na rua até tarde brincando com as minhas vizinhas de esconde-esconde e de pega-pega. Onde a pior dor que eu sentia era ralar os joelhos e quando minha mãe desse um beijo e falasse “Quando casar sara”, já estava melhor. Em que a única coisa que eu tinha medo era o bicho papão, e pedia sempre pra minha mãe me olhar dormindo. Boa época aquela em que moças de vinte anos ainda esperavam seu príncipe. Bons tempos… Ótimos tempos, na verdade, e hoje tudo isso não passa de uma memória que quero guardar pra sempre. Aquelas memórias engraçadas, de quando eu tentava fazer o bambolê ficar girando, quando eu era café-com-leite nas brincadeiras, de quando minha mãe me gritava pra entrar depois de um dia inteiro na rua e eu chorava falando que nem tinha brincado. Bons tempos aqueles que eu era ingênua, bons tempos em que nenhum idiota havia quebrado o meu coração. Hoje é tudo bem diferente, a única coisa que quero é ter meu coração inteiro novamente. Hoje aquela dor do joelho ralado é fichinha pras dores que já senti, não tenho mais medo do bicho papão, meus medos são maiores. Tempos bons quando a minha única preocupação era saber o horário que iria passar os meus desenhos preferidos, não que hoje eu ainda não os assista, mas tenho mais coisas pra cuidar. Tenho minhas obrigações, estudar e ainda se preocupar em fazer tudo certo. Tenho mais coisas pra pensar do que quando eu era pequena. E pensar que quando eu era pequena a coisa que eu mais queria era ser grande, eu nem sabia de tantas coisas e a principal delas. Eu não sabia que existia uma dor maior do que de um joelho ralado.”

sábado, 15 de setembro de 2012

You, today,'re living or surviving?

 
Quando estou em meu quarto, naquela escuridão aconchegante me sinto bem. Sinto que ali dentro não há sentimento que me machuque ou monstro que me assuste. Sinto que ali, na minha escuridão, no meu aconchego tenho a paz que sempre procuro. Ali posso apenas deitar e ficar procurando por algo na escuridão, posso me sentar na cadeira e ficar ali, sentada girando e girando. Posso me esparramar na cama trazer o cobertor até a ponta do nariz e imaginar cenas, traçar um futuro, imaginar como será daqui alguns anos. É divertido tentar ligar os pontos, tentar saber se aquela amiga ainda continua na sua vida, tentar adivinhar como será a sua casa, quem será a sua vizinha e com quem vai se casar. Será com esse amor da adolescência ou é outro cara que vai conhecer quando estiver andando por aí a procura de alguns livros? Ou será que estará solteira apenas esperando aquele amor de outro estado chegar? Viu, tentar imaginar o futuro é divertido. Há infinitas possibilidades de se imaginar, posso imaginar me morando em outro país, sendo famosa, posso traçar qualquer caminho pra mim. Experimente, se jogue na cama e comece a imaginar qualquer coisa, é divertido. Faz com que você se desligue um pouco da realidade, faz você sentir-se um pouco desligada dos teus problemas, faz parar de pensar naquele trabalho de Geografia, ou pensar que amanhã tem aula. Te desliga, se joga na cama e só levanta quando tiver imaginado o suficiente pra te fazer sorrir pelo resto da semana. Se não quiser imaginar abre um documento no Word e escreve uma história qualquer, de uma menina que se apaixonou pelo seu vizinho. Se veja na menina, se não quiser nem imaginar, nem escrever, vá viver. Vai lá fora e tente fazer do teu dia um dia feliz. Mas não seja como a maioria, não viva por aí sem um sorriso, sem um porque de estar aqui. Se quer viver, vá sorrir, fazer sorrir, vai lá. Mas se quer apenas sobreviver, se joga na cama e não pensa em nada. Mas você aí, me diga uma coisa. Você, hoje, tá vivendo ou sobrevivendo?

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Do not be afraid...

 
Talvez amanhã seja tarde demais, tarde pra tomar decisões ou agir, seja tarde demais pra falar ou demonstrar. Tarde demais pra tomar coragem e colocar todo aquele sentimento pra fora, tarde demais pra tomar a iniciativa. Amanhã pode ser tarde demais para qualquer coisa. O futuro sempre tem umas cartas escondidas na manga, tem sempre mais um truque antes que o show acabe, tem sempre mais uma surpresinha pra você. Porque ela gosta de ver do que você é capaz, se é capaz de ir em frente com tantos obstáculos ou sem ninguém. Quer ver até aonde você aguenta. Se é capaz de sofrer durante as noites e sorrir durante os dias. Ela te testa e marca em seu caderninho se passou ou se foi reprovado. Porque ninguém falou que é fácil, ninguém mencionou as partes mais difíceis. Ninguém lhe entregou um manual de sobrevivência, ou lhe deu um passe direto para a vida boa. É tudo feito de obstáculos, de fases, como as de videogame, no começo são fáceis, mas vão começando a ficar complicadas. Em um certo nível você tem que começar a raciocinar, começar a pensar como chegar ao mais alto nível e bater o recorde mundial. Mas não é fácil, porque em algum desses obstáculos você pode não conseguir passar. Pode ser barrado e nunca mais conseguir continuar. Tudo pode acontecer entre o hoje e o amanhã, é um mistério, é um risco que sempre vivemos. Viemos ao mundo não para viver na insegurança e na sobra de nossos medos, viemos pra colocar a cara a bater sair de trás dos medos e conseguir enfrentar sem medo do que pode acontecer depois. Viemos ao mundo para conseguirmos a felicidade, ou ao menos um terço dela, viemos pra sorrir, chorar, amar, sofrer… Não viemos em vão, viemos pra fazer a diferença na vida de alguém e alguém fazer a diferença na nossa vida. E a vida, em certo ponto, acha de nos tirar tudo, tirar a felicidade, o sorriso, a razão. A vida em um certo ponto lhe arranca tudo sem dó ou piedade. Por que, ninguém lhe disse que a vida é fácil ou que facilita pra qualquer um. Ela é cruel, faz coisas más, mas no final é uma bela de uma vida. Todos os anos que viveu e aprendeu, é compensada, talvez sim ou talvez não. Mas de qualquer modo, amanhã é tarde demais pra qualquer coisa que você possa fazer hoje, agora, nesse exato momento. Amanhã pode ser tarde demais pra qualquer iniciativa ou pensamento. Tarde demais…

domingo, 2 de setembro de 2012

Never give up...


As coisas ainda podem ter resultados positivos, mesmo quando não vão indo de acordo com o planejado, e todas as pedras no caminho só servem para tornar a jornada mais interessante.