sábado, 14 de dezembro de 2013

Snow Day

Hey Guys, vim aqui so para postar um vídeo que eu fiz ontem com a Isa. Nós passamos o dia nas montanhas, ou seja: Na neve. Foi super divertido apesar do frio ( a gente nem ligou muito para isso ). Eu estou me divertindo muito nos meus últimos dias aqui, com a minha host sister mais nova, com a Isa que já vai embora terça feira, com meus host parents, comendo tudo o que eu não vou ter no Brasil kkkk e por ai vai. Estou tendo algum problema com o vídeo que eu já postei no youtube e não consegui colocar aqui direto então vou deixar só o link aqui para vocês assistirem enquanto eu não acho uma solução para esse problema haha :)

Se quiserem assistir o vídeo é só clicar Aqui . Hope you all like it!


Isa Linda ! LoL 

Eating some snow


Essa pequena é a Host sis da Isa <3

#red

<3


xx- Ju


02 dias para ver minha família
25 dias para voltar para casa



domingo, 10 de novembro de 2013

I hear its wonderful in California...


Acordar, olhar novamente para o teto, continuar se perguntando como veio parar aqui, põem roupão, tira roupão, “será que já tenho intimidade para um roupão?”, põem roupão de novo, dá passos leves, respira aliviado quando entra no banheiro, “tomar banho de pé em uma banheira?”, mais uma vez se perguntar como veio parar aqui, “quem toma banho de pé em banheira?”, rir sozinho, ver o fluxo contrário da privada, entrar no banho, achar que está tudo bem, merda, alagar o banheiro, “maldita cortina fina”, menos de 48hr longe de casa e já causou, toalha ensopada, travar uma guerra com a ordem e a boa educação, sair como uma dama, nada aconteceu, seguindo em frente, mais passos leves, outro leve suspiro quando chega no quarto, escolhe roupa, troca roupa, controle, dobra e coloca na gaveta, se olha no espelho, discurso mental motivador, sai do quarto, entra no quarto, arruma a cama, tenta arrumar a cama, descobre que é um desastre nisso, só estica o edredom por cima de tudo, se sente uma diarista, pensa na mãe, “você vai ter que se cuidar lá", mãe... fica um pouco mais orgulhoso por ter arrumado a cama, se olha no espelho novamente, turbilhão de pensamentos, expectativas, primeiro vôo solo, socos no ar, “eye of the tiger”, passa a loucura, desce casual, bom dia para a nova família, conversa sobre o tempo, conversa sobre seu país, cereal, come intensamente para evitar mais conversa, lava a louça, “mais essa, mãe, pra você!”, revisão nos horários, orientação de ponto de encontro, acha que entendeu tudo, não tem tanta certeza, simbora, cabeça pra frente, nova rotina, respira fundo e está pronto para sua nova “nada mole” vida. Ou acha que está, até ver que acabou se perder na escola e vai chegar atrasado na primeira aula, só resta esperar, música, música, mais música, sala 306, felicidade inigualável, tristeza inigualável, inglês, biologia, história dos Estados Unidos, fotos das ruas, fotos das paisagens, fotos dos lagos, fotos bobas de si mesmo, encontra outros brasileiros, felicidade inexplicável, alívio por falar português, pergunta o que está achando, se pergunta mais uma vez como veio parar aqui, nostalgia da sua cidade e seus costumes, volta para casa, mais um pouco de desespero, indagações e incertezas se tudo vai dar certo, só quer voltar para casa e não se preocupar, momento ruim, fome bate, fast food, seu cartão não passa, sem dinheiro vivo, a fome te dá um chute na barriga, “só comigo, não pode ser…”, já imagina toda a burocracia para um cartão novo – que passe, de preferência, encontra uma pessoa conhecida, fala da situação de merda, mesmo sem te dever nada ela te paga um lanche, obrigado, obrigado e mais uma vez obrigado, ombro amigo, “é aquele lugar que não aceita visa, fica tranquilo, aconteceu com fulano”, um sorriso surge no canto da boca, incertezas vão desaparecendo e pela primeira vez você esquece que está longe da sua família, voando por suas próprias asas; e isso porque existem pessoas na mesma situação, que te vêem como um pedaço de casa, como um conforto, independente da região, sotaque, cor de pele, aparência e/ou gostos. Confiança retorna à cabeça e sabe que não está mais sozinho, está finalmente pronto para viver o que a experiência proporciona, esquece todos os problemas que já teve, agora tem um celular que te deixa conectado com sua nova “família”, duas mil mensagens em dois dias, começa a conhecer as pessoas a fundo, reclama dos americanos anti-sociais, gargalhadas sem fim da estranheza da nova cultura, “aquela menina está de pijama na escola? Sou só eu que acho estranho?”, gargalha mais ainda com o comentário esdruxulo, começa a dividir o peso das saudades nas costas dos seus amigos, o tempo começa a melhorar, já acerta a rota para o shopping de primeira e isso porque quer ver ansiosamente aquele menino do sorriso bonito que te lembra alguém, vê as pessoas novas tendo o mesmo problema com o cartão, se sente veterano de guerra ajudando, expande seu grupo social, já esqueceu completamente a meta de conhecer americano, agora só quer se aproximar para descobrir festas e contar para os seus parceiros, o tempo vai passando e a vida levando, fica surpreendida como passou rápido, olha para um lado e vê uma irmã, olha para o outro e vê a outra irmã, já não vive mais sem, começa a cultivar um ódio pelas outras culturas, vê que Brasil é vida, os laços se tornam ainda mais intensos e finalmente você está vivendo, você está aproveitando. E o melhor de tudo é a possibilidade de dividir isso com pessoas que você – já nessa altura – sabe que ama, sabe que cobriria a retaguarda e sabe que existe a reciprocidade da coisa, porque aqui, nessa loucura fria, o sangue é vermelho e somos todos iguais. Mais um problema, ontem faltavam 6 meses para a volta, hoje faltam 59 dias, você se vê em uma situação complicada, sua vida anterior é uma lembrança, intercâmbio é realidade, vir para cá é até logo, voltar para lá é adeus, aflição, nostalgia prematura, vontade de ficar para sempre, agradecer constantemente à todos pela oportunidade de esboçar um sorriso todos os dias, negação, a vida bate na sua porta e pede para você acordar do sonho, mesmo “faltando 59 dias” voltar para o Brasil ainda é algo do futuro, tenta não pensar, discursos motivadores para aproveitar os últimos dias juntos, confiança, “como você está se sentindo?”, “minha ficha ainda não caiu”, a gangue começa a se despedaçar: alguns estão indo embora, chororô, mais chororô, lágrimas de um rio, superação, independente do caminho que cada um siga estarão todos sempre no coração e você começa a entender. Não se trata do lugar, a experiência e/ou a nova cultura; se trata sobre suas relações, laços intensos, sorrisos aconchegantes e um pedaço de casa na forma da melhor simpatia possível no papo de cada um. Sem isso nada seria, gratidão, “Damn, I'm gonna miss you!”, começa a engolir pesado só de pensar que mais e mais pessoas vão ficar para trás, volta a ser fraco e se encontra novamente nas dificuldades de seis meses atrás, mas dessa vez diferente: todas as páginas estão escritas e o sentimento de terminar de ler um livro épico vem à tona, levando você à aplausos pela belíssima história contada. Percebe que, – no final das contas – nunca teve dificuldades e nada se compara a “largar os protagonistas do seu show”, sem eles o palco é grande e solitário, o herói se ofusca e os aplausos não são tão altos. E como todos sabem, brasileiros são barulhentos e aplausos baixos não são uma opção, por isso nos agarramos uns aos outros a cada segundo e brindamos ao mundo pelo nosso sucesso – bem alto -, para assim, podermos imprimir nossas marcas por onde passamos… Ou por quem passamos… E isso, meus amigos, fiquem tranquilos que vocês fizeram bem: não importa o lugar que cada um esteja no mundo – seja hoje ou amanhã-, vocês sempre terão meu respeito, minha gentileza e meu coração; em memória desses incríveis, insubstituíveis e indiscutíveis dias que passamos um do lado do outro. O tempo de nossas vidas! E eu ainda não me conformo com essa idéia futil de ''mas já está acando...'' para mim isso não nunca vai ter fim.




36 dias para ver minha família.
59 dias para voltar para...casa(?!)

Juu, xx.

domingo, 13 de outubro de 2013

Cause when you're fifteen...


Hey guys, 
Faz tempo que eu não escrevo aqui ou posto um vídeo. Mas eu tenho um motivo: Eu estou aproveitando o máximo possível o meus últimos meses aqui e isso inclui não perder horas do meu dia aqui na internet. Eu estou muito ansiosa para voltar para o Brasil, agora cade vez que eu falo com a minha família eu me sinto, sei lá, muito amada haha saber o quanto eles sente a minha falta é muito bom e também saber os planos que todos estão fazendo para minha volta é muito gratificante. É muito confuso o que eu estou sentido porque eu não vejo a hora de voltar mas também não quero ir embora daqui. Estou cada vez mais próxima das minhas amigas e da minha família americana, tenho que admitir que eu estou com um medo tremendo de voltar para o Brasil e ficar mega deprimida haha. A saudade que eu estou dos meus pais e da minha irmã do Brasil já não está cabendo no meu peito, e agora vira e mexe eu me pego com lágrimas nos olhos. Fico imaginando como vai ser o momento que eles passarem pela porta daqui de casa e como vai ser sentir o braço deles em volta de mim... Aquele abraço de brasileiro. O abraço da sua zona de conforto. Também estou muito feliz de saber que eu vou poder passar a minha data preferida do ano com os meus 4 pais!!!!! Vai ser tipo: A++ 

Estou fazendo contagem regressiva para eles chegarem e hoje faltam 64 dias.
E para voltar para o Brasil: 87 dias.
IT'S GOING TOO FASTTTTTTT!!!!!!!!
Bem, mas na verdade mesmo eu vim aqui para falar que esses dias eu estava escutando essa música da Taylor Swift e prestando atenção na letra e depois de um tempo refletindo eu me dei conta do quanto eu mudei desde que vim para cá. A menina que chegou aqui no dia 16 de Janeiro de 2013 não é mais a mesma que vai ir embora daqui no dia 9 de Janeiro de 2014, na verdade eu nem sei mais quem era aquela menina. Decide então colocar a música aqui no blog para vocês meio que entenderem o que eu quero dizer, a tradução está embaixo do vídeo. That is it! 

                     Ju - xx
Você respira fundo e passa pelas portas
É a manhã do seu primeiro dia
Você diz oi para os amigos que não vê há algum tempo
Tenta ficar fora do caminho de todos

É o seu primeiro ano
E você estará aqui pelos próximos quatro anos nessa cidade
Esperando que algum daqueles meninos mais velhos
Pisquem pra você e digam
Sabe que eu nunca tinha visto você por aqui, antes


Porque quando você tem 15 anos
E alguém diz que te ama
Você acredita neles
E quando você tem 15 anos e acha que
Não tem mais nada o que descobrir
Bem... conte até dez, se ligue
Essa é a vida antes de você saber quem você será
Nos seus 15 anos

Você senta na aula ao lado de uma ruiva chamada Abigail
E logo vocês já são melhores amigas
Rindo das outras meninas que pensam que são legais
Nós estaremos fora daqui logo que pudermos
E depois você vai no seu primeiro encontro e ele tem um carro
E você sente como se estivesse voando
E sua mãe está te esperando
E você está pensando que ele é o cara certo
E você está dançando pelo quarto
Quando a noite termina
Quando a noite termina


Porque quando você tem 15 anos e alguém diz que te ama
Você acredita
Quando tem 15 anos
E seu primeiro beijo faz sua cabeça girar
Mas na sua vida você vai fazer coisas melhores do que
Namorar o menino do time de futebol
Mas eu não sabia disso aos quinze anos

Quando tudo o que você queria
Era ser desejada
Você gostaria de poder voltar atrás
E contar pra você mesma o que sabe agora

Naquela época eu jurava que ia casar com ele algum dia
Mas eu realizei alguns sonhos maiores
E abigail deu tudo o que tinha para um menino
Que mudou de ideia e ambas choramos


Porque quando você tem 15 anos e alguém diz que te ama
Você acredita
E quando você tem 15 anos
Não se esqueça de olhar antes de cair
Eu descobri que o tempo cura quase tudo
E você pode descobrir a pessoa que você deveria ser
Eu não sabia quem eu deveria ser
Aos 15 anos

La la la la la la la la la la la la

Seu primeiro dia
Respire fundo, garota
Respire fundo quando estiver passando pelas portas

domingo, 1 de setembro de 2013

Home is where the heart is?



Hey lads, 



Faz tempo que não escrevo aqui no blog então resolvi, ao invés de fazer um vídeo de novo, escrever. Desde que começaram as aulas eu não tenho tempo para fazer quase nada além de escola, tennis, tarefa, dormir.  Meu intercâmbio tem se resumido nisso basicamente.  Os dias tem passado cada vez mais rápido, e esses dias eu fui me dar conta de que eu só tenho mais 4 meses aqui. QUATRO. Quatro meses passam voando, e isso tem me deixado meio para baixo... Eu não sei porque, mas as vezes eu penso: Vou para o Brasil, rever todo mundo e depois voltar, para a minha casa. Espera, mas a minha casa não é no Brasil ? Nem eu sei mais... 



Meu pai daqui cada novo mês que entra ele fala "time flies, when you are having fun..." e é verdade, o tempo voa. Nos ultimos meses eu tenho sentido muita falta da minha família do Brasil, mas parece que não é o suficiente para eu querer ir embora. Talvez porque tudo isso pareça apenas um sonho, as vezes eu acho que eu estou lendo um livro. E como nos livros, tenho meus altos e baixos, sou a protagonista. E, claro, alguma coisa sempre da errado, mas no final tudo se ajeita. E eu sinto que quando eu voltar para o Brasil meus problemas vão ser bem maiores, mas vou saber lidar melhor com eles do que antes.  Mas, às vezes, nós precisamos de um pouco de irrealidade em nossas vidas para mantê-las interessantes.
A gente nasce com a difícil tarefa de aprender a conviver com nós mesmos. E quando começamos a amadurecer e entender tudo aquilo que se passa por dentro, as despedidas começam.  Adeus nova rotina.  Adeus cheiro de janta às 17:00.  Adeus ser a irmã mais velha. Adeus inglês 24 horas por dia . Em meio a tantas mudanças, descobri que cresci, que a antiga eu ficou la atrás e que ainda não existe uma versão atualizada de mim mesma pronta. Mas, quem é que ligo para isso? Agora, eu tenho roupa para lavar, cronograma para seguir e contas para pagar (ok, celular e academia, mas é uma conta.). E isso tudo  depende apenas de mim. Sou eu comigo mesma. Você e todos seus fantasmas em uma casa que não é a sua.
Ai, bate aquela saudade de tudo que passou. O medo de ter feito alguma coisa errada e a sensação de ser a culpada de tudo aquilo que não deu certo. Acredite, isso não é peso na consciência ou qualquer coisa do tipo.  O que eu sinto é consequencia de uma palavra que algumas pessoas jamais saberão verdadeiro significado: Amadurecer. Amar e esquecer. Tomar decisões. Afastar-se e nunca mais voltar. Mudar.
Acredite, você não precisa ter medo de estar distante das pessoas. Você precisa ser preocupar apenas de sempre estar perto o suficiente de você mesma.
Escutei uma música uma vez que dizia "Home is where the heart is", talvez a pessoa que escreveu isso não esteja tão certa quanto eu pensava na primeira vez que eu escutei, a 8 meses atrás. 


segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Diário de Intercâmbio da Ju #13 - Escola/Primeiro dia de aula

Hey dolls,

Fiz um vídeo do meu primeiro dia de aula depois das férias, que para eles, aqui nos Estados Unidos é como se fosse o começo do ano letivo. No vídeo eu comento um pouco das aulas, mostra um pouco da minha escola, e também da para ver um pouco das pessoas da minha escola.
Meu primeiro dia foi MUITO legal, como eu já tinha ido no semestre passado eu percebi hoje que eu conhecia bastante gente, e muita gente lembrava de mim. Por tanto muita gente veio falar comigo. E também em todas as aulas que eu escolhi tinha alguém conhecido. Então eu não fiquei sozinha em nenhuma das minhas aulas. Para quem ainda não sabe essas foram as aulas que eu escolhi:

  1. Photography 1 P
  2. Basic Foods
  3. Economics Sm P
  4. World Literature Composition
  5. Algebra 2 P
  6. Chemistry    
A minha aula preferida, foi Economia. A professora é muito legal e eu tenho certeza que vai ser uma matéria que vai me interessar muito pelo o que ela falou hoje. Também gostei muito de fotografia, claro, vamos mexer com câmera profissional e algumas antigas também, mal posso esperar para entrar em ação já que eu AMO fotos.  
Também conheci 2 intercambistas novos, uma menina da Dinamarca e um menino da Alemanha, que por pura sorte é o meu vizinho e está na minha aula de Álgebra haha :) 


quinta-feira, 18 de julho de 2013

Vídeo #10 - Meu dia a dia nas férias

Hey guys,

A alguns dias pediram na minha Ask que eu filmasse um pouco do meu dia, tipo, o que eu faço para onde eu vou... essas coisas. E eu achei a idéia legal, apesar de eu não fazer muita coisa haha. Enfim, eu acabei gravando e ta ai, espero que vocês gostem.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Vídeo #9 // Fotos 4th July





Essa é a minha irmã mais nova dormindo durante a viagem... hahaha






Nós nos amando <3

Essa é a vista da frente da casa!

Tahoe Lake

A gente pedindo para morrer com a Jordan dirigindo a lancha

O outro lado do Lake :)

Jogando vôlei com o pessoal 

American !! :D

Queima de fogos



Minha sistes linda e hot 

<3

Depois de cair da pedra kkkk





Mais uma foto da vista 

Depois do tombo :P