sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Fear of change...

 
Não é que eu tenha medo de mudanças mas acontece, que quando eu penso no próximo ano e penso nas coisas que vou ter que deixar para atrás bate um medo tão grande que meu coração aperta e as lágrimas escorrem involuntariamente.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Looking inside of me...

 
Não acredito nessa divisão de tempo em idade que inventaram, e nem acho que completar maioridade é uma coisa tão importante na minha vida. Mas, acordei com vontade de contar um pouquinho do que vi da vida nesses anos (principalmente últimos 3 meses) e do que espero para todos os outros. Né, por que não?
Olhando pra dentro (e não para trás), vejo quanto o tempo passou. O quanto mesmo me sentindo de alguma forma a mesma garota de sempre, tudo inevitavelmente se transformou. Os lugares, os amigos, os valores, os sonhos e até os maiores medos. Aqueles que a gente guarda em segredo na alma. Eles mudaram.
Sou mais corajosa que antes. Aprendi a valorizar a minha própria presença. Já não perco mais tanto tempo com pessoas vazias. Principalmente quando elas estão em lugares cheios demais. É isso. Desisti de tentar me misturar na multidão de cada dia e noite. Aceitei minhas diferenças (aquelas, que ninguém consegue enxergar). Aprendi a valorizá-las, e fazer com que elas nunca se transformem em limitações.
Tenho conhecido muita gente. Feito alguns bons amigos e amigas.Aprendi a valorizar minha família. Cada vez que chego em casa sinto vontade de agradecer a Deus por ele tê-los colocado na minha vida. Cada vez que conheço mais o mundo e as pessoas que vivem nele, penso o quanto sou sortuda por ter um lugar pra chamar de casa e pessoas simples e felizes pra admirar. Referência é tudo.
Dei mais um tempo para o meu coração. Mesmo o amor ainda sendo meu ponto mais fraco (que você nunca use essa informação contra mim), sei que agora já não me apaixono pelo primeiro sorriso encantador que decora frases prontas. Fiquei mais cautelosa. Menos promessas. Menos pressa. Mais realidade. Mais intensidade. Menos lembranças. Mais reciprocidade.
Aprendi que dizer eu te amo não é assinar um contrato com tempo de duração. É dizer com apenas três palavras que naquele momento, aquela pessoa tem alguma coisa que a torna diferente de todas as outras no mundo. Isso não acontece sempre. As pessoas se confundem. Eu me confundi tantas vezes.
Ainda quero alguém me faça querer viajar o mundo sem destino, de mãos dadas e com apenas uma câmera pendurada no pescoço. Quero alguém que me faça ser assim, mais simples. Alguém que me faça querer trocar uma tarde chuvosa e solitária de livros espalhados e muito trabalho, por um dia ensolarado sem muitas pretensões no parque da cidade. Onde por sinal, ainda não fui.